Existem duas coisas em grande escala aqui na África do Sul: Portadores do vírus HIV e argentinos. Não estou dizendo aqui que uma coisa está ligada a outra, por favor.
O primeiro infelizmente não tem data pra diminuir ou acabar, mas o segundo por sorte deve ser reduzido drasticamente em alguns dias. Parece praga, por todo lado que se olha tem um sujeito de azul e branco, soprando uma vuvuzela e cantando uma musiquinha sem graça exaltando o Maradona e aquela seleção de m...é de Maradona, vá lá. Não podem ver uma câmera que começam com a ladainha sem ritmo que só eles entendem. Os caras são marrentos e se acham os donos do mundo e além de tudo são machistas, só se vê "homem" por aqui, as hermanas não aparecem com facilidade. Pode até ser um certo ranso de brasileiro com argentino, mas o fato é que tenho rodado muito por aqui acompanhando várias torcidas, mas quando chega a pauta e lá tá escrito que vou cobrir uma partida da Argentina, automaticamente meu humor muda. Pelo andar da carruagem e só pra me irritar ainda mais é capaz desses caras ficarem aqui até a final, e pior, jogando a final. Se não bastasse os seus jogos, eles estão em todos os outros, parece que o governo argentino distribuiu ingressos e passagens para todo mundo de lá: É o Bolsa Copa do Mundo. Em um "clássico" como Paraguai e Japão tinha mais argentinos que as duas torcidas das seleções juntas. Engraçado dizer isso porque no dia desse jogo eu estava em Pretória e pra entrevistar um paraguaio "original" era preciso entrar em uma fila de espera ou fazer uma coletiva. Eu acho que desde a guerra do paraguai quando o Brasil quase dizimou a população daquele país, eles nunca mais conseguiram se repovoar. Bom, 2014 está logo ai e fico imaginando como será conviver com esse pessoal que invadirá o Brasil. Se para um lugar tão longe eles vieram aos montes, imagino como será em um tão perto.