terça-feira, 31 de maio de 2011

Árvore Africana




Os baobás, embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras (Adansonia) são um gênero de árvore com oito espécies, nativas da ilha de Madagascar (o maior centro de diversidade, com seis espécies), do continente africano e da Austrália (com uma espécie em cada).

O baobá é a árvore de Madagascar e o emblema nacional do Senegal. É uma árvore que chega a alcançar alturas de 5 a 25m (excepcionalmente 30m), e até 7m de diâmetro do tronco (excepcionalmente 11m). Destaca-se pela capacidade de armazenamento de água dentro do tronco, que pode alcançar até 120.000 litros.

Os baobás desenvolvem-se em zonas sazonalmente áridas, e são árvores de folha caduca, caindo suas folhas durante a estação seca. Alguns têm a fama de terem vários milhares de anos, mas como a sua madeira não produz anéis de crescimento, isso é impossível de ser verificado: poucos botânicos dão crédito a essas reivindicações de idade extrema.

O nome Adansonia foi dado por Bernard de Jussieu em homenagem a Michel Adanson (1727-1806), botânico e explorador francês, quem primeiro descreveu o baobá no Senegal.


Fonte: Wikipédia

domingo, 29 de maio de 2011

Cemitério de Navios





Dando continuidade a pauta turística de ontem, hoje fomos a um local chamado "Praia de Santiago", também conhecida pelos locais de "Praia do Titanic", que fica no Município de Cacuaco, em Luanda. O apelido foi dado porque dezenas de navios avariados estão abandonadas nas praias do litoral de Angola, são muitas sucatas encalhadas a beira-mar. Não entendi bem o motivo do apelido, porque o Titanic afundou e aqui, os navios estão a deriva no mar, próximos a praia e também encalhados na areia. Se por um lado a cena é linda pelo tamanho dos navios e embarcações no local, por outro, pescadores e moradores reclamam e a Administração municipal não sabe o que fazer. São mais de cinquenta barcos inoperantes e em mau estado técnico, uma realidade que levou os banhistas à apelidarem a baía de "Cemitério de Navios". Os pescadores da área falam do estado preocupante das embarcações que não facilitam em nada a atividade pesqueira, entre outras implicações que eles provocam aos moradores próximos e aos visitantes da praia. Não sei até onde, essa reclamação é verdadeira, mas a imagem dos poucos banhistas no local, mostra que isso não é incomodo à diversão. Definitivamente a cena é espetacular e atrapalhando ou não a pesca, uma praia assim no Brasil seria um grande atrativo, se tornando sem dúvida um local muito frequentado. De Luanda até uma das praias de Cacuaco onde fica uma parte dos navios abandonados são cerca de 90 quilômetros de estrada. Os últimos 08 de estrada de chão em péssimo estado, sendo possível apenas fazer em carro grande com tração nas 4 rodas. Eu continuo irritado com a agente de imigração do aeroporto, mas começo a gostar das belezas que Angola tem me mostrado.

sábado, 28 de maio de 2011

Praia do Mussulo





Terceiro dia em Angola e hoje como uma das pautas era turística, fomos até uma praia chamada Mussulo, também conhecida como ilha do Mussulo. Localizada ao sul de Luanda, é uma ilha maior envolvida por outras menores. Nesta ilha, existem duas opções para os visitantes: do lado virado para o continente, onde as águas são mais calmas, fica mais fácil a prática de esportes náuticos, além de contar com diversas pousadas, bares e e restaurantes. Na praia do lado do Oceano, as águas são mais limpas , mas o mar é mais agitado. Este lado da ilha é povoado por famílias de pescadores. Por toda ilha existem milhares coqueiros e muitas casas de luxo. Até mesmo o presidente de Angola, José Eduardo dos Santos tem uma casa por lá. Até tentei fazer uma foto da mansão, mas ela é vigiada 24 horas pela Guarda Nacional, que não permite nem mesmo passear de quadriciclo por perto. Fomos a uma das vilas de pescadores da ilha e mesmo com pobreza do local, as pessoas são simples, muito acolhedoras e felizes. Ao contrário da minha amiga agente de imigração do aeroporto. As crianças ainda se assustam com a modernidade de câmeras e microfone, mas não saíram de perto de nós, envolvidas pela curiosidade. O resultado ao final do dia foi positivo, mesmo depois de ter esquecido de passar o protetor solar e agora estar com os braços e o rosto sapecados. Acho que amanhã vai ficar tudo ardendo. Vida que segue!

Trânsito Caótico





Segundo dia em Luanda, saímos do hotel as 08 da manhã para uma pauta as 10 e chegamos pontualmente as 11:40. Isso só foi possível porque temos a colaboração de um motorista local, que diz conhecer os melhores caminhos e atalhos. O que mais impressiona é que aqui é a capital de um país projetada para abrigar 600 mil habitantes e hoje tem algo em torno de 4 milhões. Quem conhece São Paulo e já se acostumou com a perda de horas em engarrafamentos surta com o que vê. Já quem é daqui, diz que entre as 10 da manhã e as 4 da tarde o tráfego flui bem. Não sei se a moça da imigração espalhou que cheguei e todo mundo resolveu sair de carro só pra me sacanear, ou se baixou o preço da gasolina, mas essa história de horário bom pra sair de casa não existe. A velocidade máxima em alguns locais é de 10 quilômetros por hora, se der muita sorte. Os poucos semáforos que existem, não funcionam e quando funcionam, não são respeitados. A polícia quase não é vista nas ruas e mesmo quando estão por perto, sequer se movem para tentar melhorar o caos. A engenharia de trânsito é terrível. Hoje indo para outra pauta no final da tarde em uma área de trânsito menos intenso e em velocidade acima de 60 km por hora, me senti andando em círculos. Passamos por uma área fácil de identificar porque tinha uma cerca vermelha com muitas bandeiras coloridas que ficava a minha direita. Depois de uns 3 quilômetros essa mesma área, estava a minha esquerda no sentido contrário. Isso só aconteceu porque o retorno que era preciso fazer, fica há mais de 02 quilômetros de distância. Se não entendeu, tudo bem, eu também estou confuso até agora.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Primeira Impressão


Eu sempre ouvi dizer que a primeira impressão é a que fica. Se isso é verdade, apesar dos nove dias que ainda me restam em Angola, se eu puder decidir, eu não volto mais. Eu explico o motivo. Depois de 03 horas e 40 minutos de vôo de Johannesbrugo a Luanda, saindo de uma temperatura de 02 graus e chegando a outra de 28, encaramos uma fila de uns 25 a 30 minutos pacientemente, afinal já estávamos em terra e essa seria a parte mais fácil. Mas ao chegar a minha vez me deparei com uma agente do serviço de imigração que deveria ter tido uma noite ruim ou estava no auge de sua TPM. Como sempre me aproximei ao ser chamado, falei boa tarde e essa senhora, além de não responder, sequer olhou pra minha cara. Fez um gesto como se fosse muda pra que eu tirasse os óculos. Tudo bem, não deveria estar usando, retirei o óculos e ela apontou e bateu na pobre da câmera que fica no balcão. Com certeza esse equipamento tem vida curta. Por dedução, entendi que ela queria me fotografar. Sem muitas opções para gesticular ela me perguntou pela passagem de volta. Respondi que voltaria no dia 04 de junho. Ela foi obrigada a perguntar em que hotel eu tinha reserva. Eu olhei para o guichê ao lado e perguntei para a Adriana se ela sabia. Antes de ter uma resposta a gentil senhora TPM veio com um: _ Eu perguntei para o senhor e não para ela. Pronto, abaixei a cabeça, contei até 10 e fingi que não era comigo, esperei ela me devolver o passaporte e sai mudo. Resumindo, os próximos dias podem ser ótimos, mas duvido que essa imagem mude minha opinião à respeito desse país. E se alguém perguntar se é um lugar bom para conhecer a resposta é NÃO. Vá para o Haiti! Tenho certeza que lá vão te receber com um sorriso no rosto e um bom dia! O detalhe é que a desgraçada fala português como eu, mas acha que vive na Europa.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Revolving Restaurant


No edifício John Ross de 32 andares inaugurado em 1973 na cidade de Durban, a terceira maior da África do sul está um dos 36 restaurantes no mundo em que tanto o piso como as paredes giraram 360 graus em seu próprio eixo. O Roma restaurante giratório é uma das atrações mais procuradas da cidade e não adianta ir ao local almoçar ou jantar sem antes fazer uma reserva. O visual do topo do edifício é fascinante sendo possível ver quase toda a cidade. O cais do porto e a orla ficam ainda mais bonitos vistos de cima. O ambiente no topo de edifício funciona como uma sala de espera ao ar livre, os clientes do restaurante mesmo com reserva, esperam pacientemente por quase uma hora sem reclamar, tamanha a beleza que o lugar proporciona. Nessa área existem garçons exclusivos que circulam normalmente servindo bebidas até o momento em que as mesas são liberadas. Quem tem alguma fobia de altura não deve esperar por lá. As paredes laterais são de vidro e não são muito altas. A vista é ainda mais deslumbrante à noite. Já no restaurante, dois andares abaixo o giro só é possível graças a um moderno mecanismo equipado com motor elétrico que permite uma volta completa em um intervalo de 25 ou 90 minutos. O estilo italiano é de bom gosto, a comida muito saborosa, o atendimento é de primeira e o mais importante, o preço não é dos mais absurdos, os valores dos pratos variam de 10 a 25 dólares.