Quando a seleção brasileira conquistou o título mundial em 2002, o quinto por sinal, eu estava em Brasília e trabalhei na cobertura da chegada dos campeões a cidade. Em uma carreata que saiu do aeroporto até o palácio do planalto, cerca de um milhão de pessoas se espremiam e corriam atrás do caminhão do corpo de bombeiros. Hoje, presenciei e até me emocionei, mesmo trabalhando que nem gente grande, com a demonstração de apoio e carinho do povo sul africano para sua seleção de bafanas bafanas. De todos os cantos da cidade de Johanesburgo saia gente e aos poucos dois quarteirões foram tomados por apaixonados torcedores. Se pararmos pra pensar, há pouco mais de quinze anos os negros não teriam o direito de sair as ruas e se reunir para fazerem uma manifestação como esta. Não só os negros, como milhares de brancos se uniram em uma única corrente que ressoou ao longe e agora o mundo inteiro já sabe o que uma torcida de um time mediano é capaz de fazer. Agora não são só vuvuzelas, que por sinal pareciam ser pelo menos duzentas mil tocando dentro do meu ouvido, tem também o suor, a alegria, os gritos a todo pulmão e o que é mais impressionante, a admiração do povo negro por um zagueiro branco chamado Matthew Booth.
O time pode não ser bom, mas já vi torcida modificar o placar de jogos por causa do incentivo. Se antes de entrar em campo já foi assim, imagino como será se ganharem do México na abertura da copa.
Não é preciso dizer que ao final de tudo eu estava um bagaço.
Bafana Bafana
E haja vuvuzela, né?
ResponderExcluirTrabalhar que nem gente grande é seu sobrenome, então, tudo bem!
E esse clima de de copa vai ficando cada vez mais contagiante até pra quem não curte tanto o futebol. E, coincidência ou destino, somos todos verde e amarelo! Quem sabe vira tudo uma comemoração só na final?!
Beijim,
Ana
só gatinha ai no time ., hehehe
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