sábado, 30 de abril de 2011

Sozinho, com um grande amigo (a)

Eu já passei pela experiência de morar sozinho quando era bem jovem com uns vinte anos e agora com um pouco mais de trinta, de novo. A diferença é que agora moro sozinho e bem longe de todos que conheço. Da primeira vez passei por alguns perrengues que facilmente resolvia por estar perto de todo mundo. Houve uma ocasião em que estava com muita gripe e sem nenhum remédio ou descongestionante lembrei que água quente com um pouco de sal pra inalação resolveria meu problema de entupimento nasal. Nunca descobri se era verdade. Depois de colocar a água pra ferver, fui pra cama e dormi. Umas duas horas depois por sorte, acordei com uma fumaça de alumínio queimado por toda a casa. Tentei me livrar de um problema e quase morri buscando solução. Agora que estou nessa segunda experiência e bem mais calejado, me vejo em situações estranhas. Quando vou tomar banho levo o celular para o banheiro, nunca se sabe o que pode acontecer né?! Já ouvi falar de estranhos acidentes no banheiro e o seguro morreu de velho. Hoje por exemplo, resolvi pegar o GPS no carro pra localizar um endereço que preciso ir. Depois de sair de casa, trancar a porta e andar uns vinte metros lembrei do celular, voltei pra pegar, claro. Essa vida de aventureiro solitário em terras longínquas não é fácil como parece. Por falar em GPS, às vezes me pego falando sozinho com ela. O GPS é uma menina, mas é teimosa como todas as mulheres. As vezes ela me manda ir para um lado e eu sei que é mais perto por outro lado. Claro, sou sempre mais confiável do que um GPS, "mulher" e sigo meus instintos. Não sei porque ela insiste sempre em teimar comigo. De um jeito ou de outro, aqui, meu melhor amigo é o GPS.

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