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Em 38 anos de guerra não foi apenas uma tragédia que aconteceu em Angola. Foram milhões de tragédias: 02 milhões de mortos, 1,7 milhão refugiados, milhares de órfãos, 200 pessoas mortas de fome por dia, 80 mil crianças, velhos, homens e mulheres mutilados por milhões de minas enterradas pelo país. Em Angola, muitos povoados foram destruídos e muitas histórias foram interrompidas. Quando a guerra chegou ao fim em 2002, o país entrou em processo de reconstrução e as oportunidades de negócios se multiplicaram assustadoramente. Em Luanda por todos os lados que se olha existem obras de reconstrução. São milhares de casas, prédios residenciais e comerciais, estradas, aeroportos, portos e hidrelétricas. Como em todos os cantos do mundo, a China e os chineses estão espalhados também aqui pela África. Só em Angola são 70 mil chineses trabalhando. Um dos grandes projetos tocados por empreiteiras chinesas é a chamada Kilamba Kiaxi, a primeira cidade a ser construída totalmente desde o princípio. A Nova Cidade vai alojar cerca de 350 mil habitantes em 80 mil habitações sociais, com toda infraestrutura necessária para que os futuros moradores, tenham o mínimo de dignidade. Serão construídos prédios para serviços públicos integrados, escolas, hospitais, instituições financeiras, delegacias de policia, cemitérios e igrejas. As obras foram iniciadas em 2008 e já em 2012 serão entregues. Alguns brasileiros por aqui já apelidaram a cidade de “Brasília da África”. Os chineses em 03 anos de trabalho, praticamente já terminaram as obras. A vista da cidade ao longe é impressionante. Quem não sabe que ali é uma cidade em construção, imagina que já existe há muito tempo. Outra coisa que se comenta é o quanto é barata a mão-de-obra chinesa. Além disso, os trabalhadores asiáticos pela dificuldade de aprendizado da língua portuguesa, evitam sair às ruas e praticamente trabalham durante todo o dia. Uma piada comum é chama-los de cama quente. Isso porque, nos alojamentos destinados aos chineses uma cama serve para dois trabalhadores. Quando um trabalha o outro dorme, quando um chega do trabalho para dormir o outro vai para o trabalho. Nesse ritmo, as obras seguem sem parar 24 horas por dia. A feição desses homens é retraída e até um pouco triste. Difícil saber o que sentem, mas quem está fora do seu país, sabe o quanto devem sentir falta da família que deixaram na China.
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