Hoje, dia 18 de julho do ano de 2011, Nelson Mandela está fazendo 93 anos, 67 dos quais dedicados a uma causa. Promover a igualdade entre os povos, acabando com o preconceito racial, fazendo com que brancos e negros tenham o mesmo tratamento, respeitando suas diferenças. Africanista de princípio, foi moldando seu pensamento durante a luta contra a discriminação e o apartheid. No começo, defendia que os negros retomassem o país expulsando os brancos, mesmo que para isso fosse necessário o uso da força. Com o tempo, percebeu que isso o tornaria tão racista quanto os seus oponentes, e mudou de posição. Passou 27 anos na cadeia por defender o direito de simplesmente ser Nelson Mandela, um negro sul-africano, que mesmo com toda dificuldade estudou, tornou-se advogado. Teve o bom senso de recusar a liberdade quando ela lhe foi oferecida sob condições, só sendo realmente livre para pensar e agir de acordo com sua vontade e opinião. Eleito presidente, pela maioria negra e por boa parte dos brancos, teve a chance de massacrar quem o massacrou, mas não o fez. Até contra a vontade de muitos de seus apoiadores, mostrou que o país e o mundo são para todos. A ONU consagrou o 18 de julho a Nelson Mandela, por julgar sua luta e o seu legado, uma marca a ser seguida. Madiba, como é carinhosamente chamado na África do Sul e hoje amado por toda a nação. Pela segunda vez acompanhei os eventos realizados pelo país em comemoração ao seu aniversário. Nesse segundo dia 18 de julho, vendo brancos e negros juntos dedicando pelo menos 67 minutos de suas vidas em favor dos mais necessitados, pude sentir o quanto essa lenda chamada Nelson Mandela é capaz de mudar os sentimentos das pessoas, mesmo sem ter condições de sair às ruas para pedir pessoalmente que o bem seja repassado sem que algo em troca seja oferecido.
do careca
De volta pra casa!
segunda-feira, 18 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Cotas Especiais
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Evolução Humana
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Escola Pública na capital do Malawi
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Hotel no Malawi
Ao contrário de Angola, a primeira impressão do Malawi não foi das piores. É um país da África Oriental, limitado a norte e a leste pela Tanzânia, a leste, sul e oeste por Moçambique e a oeste pela Zâmbia. Capital: Lilongwe. Parte da região oriental do país é banhada pelo Lago Niassa, que em inglês é conhecido como Lake Malawi. O aeroporto não é dos maiores, mas é bem organizado e os agentes de imigração são educados. A capital Lilongwe é bem simples e o prédio mais alto deve ter algo em torno de cinco andares. Um hotel 05 estrelas está sendo construído no centro da cidade e deverá ter 12 andares. Como não sabiam que eu vinha para cá, não ficou pronto a tempo. O jeito foi ficar no Crossroads Hotel mesmo. Não sei quantas estrelas tem e nem se tem alguma, mas é um lugar bem agradável. Até a hora do banho, porque hoje senti o que sente uma pessoa que tem apenas um braço, ou pelo menos uma pessoa que perdeu um deles recentemente. Imagine tomar banho usando um chuveiro que insiste em ficar virado para a parede. Não sei se por timidez ao me ver ou birra por falta de água quente, mas o meu drama era tomar banho usando apenas uma das mão porque a outra tinha que segurar o maldito chuveiro para que a água estivesse na minha direção. Tentei apertar, ajustar, mas não deu. Por hoje passou, mas amanhã ele não escapa de uma boa fita crepe.
sábado, 18 de junho de 2011
Amigos Brasileiros
sexta-feira, 10 de junho de 2011
O tempo passa
Terceiro Mundo? Parte 2
Na África do Sul existe um alto consumo de gás natural e quase nada é produzido no país. Boa parte do gás natural vem de Moçambique e por isso o Banco Sul Africano de Desenvolvimento (DBSA) tem investido milhões de euros naquele país. Boa parte desse gás é utilizado em usinas de ciclo aberto aumentando assim a quantidade de energia elétrica. Apesar de o custo da eletricidade na África do Sul estar entre os mais baixos do mundo, o forte crescimento econômico do país, a rápida industrialização e o programa massivo de eletrificação levou a que, no início de 2008, houvesse uma maior procura de energia. Entre vários programas desenvolvidos para aumentar a distribuição de energia elétrica à população e ao mesmo tempo desenvolver o uso de forma racional em tempos de maior procura como verão e inverno, o governo adotou um sistema prático e bastante eficaz de controle. Trata-se da energia pré-paga, conhecido como Telexus. A tecnologia desenvolvida é Sul-Africana. Esse sistema permite que o usuário tenha o maior controle do consumo de energia em sua residência. Funciona como o sistema de telefonia celular que você decide quanto quer consumir por um determinado período. O usuário vai até um posto de venda que funcionam em supermercados e em vários locais do comércio e também em lotéricas, fornece ao atendente o número de série do seu aparelho e diz quanto quer de energia. Recebe um demonstrativo com o seu código e ao chegar em casa digita esse código no aparelho e imediatamente tem sua energia computada em um painel digital. Daí em diante, basta manter o controle e sempre que precisar pode se repetir a operação. Esse é apenas mais um exemplo a ser seguido pelo Brasil que carece de controles como esse para que sua população mais carente possa evitar gastos desnecessários.
E ainda tem gente que chama a África do Sul de país de Terceiro Mundo. Será?
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Dominação Chinesa
terça-feira, 31 de maio de 2011
Árvore Africana
Os baobás, embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras (Adansonia) são um gênero de árvore com oito espécies, nativas da ilha de Madagascar (o maior centro de diversidade, com seis espécies), do continente africano e da Austrália (com uma espécie em cada).
O baobá é a árvore de Madagascar e o emblema nacional do Senegal. É uma árvore que chega a alcançar alturas de 5 a 25m (excepcionalmente 30m), e até 7m de diâmetro do tronco (excepcionalmente 11m). Destaca-se pela capacidade de armazenamento de água dentro do tronco, que pode alcançar até 120.000 litros.
Os baobás desenvolvem-se em zonas sazonalmente áridas, e são árvores de folha caduca, caindo suas folhas durante a estação seca. Alguns têm a fama de terem vários milhares de anos, mas como a sua madeira não produz anéis de crescimento, isso é impossível de ser verificado: poucos botânicos dão crédito a essas reivindicações de idade extrema.
O nome Adansonia foi dado por Bernard de Jussieu em homenagem a Michel Adanson (1727-1806), botânico e explorador francês, quem primeiro descreveu o baobá no Senegal.
Fonte: Wikipédia